O WordPress é uma das plataformas de gerenciamento de conteúdo mais populares do mundo, utilizado por milhões de sites em todo o planeta. No entanto, sua popularidade também o torna um alvo atraente para hackers e criminosos cibernéticos em busca de vulnerabilidades. Para ajudar os administradores e desenvolvedores do WordPress a proteger seus sites, foi criada a ferramenta WPScan. Neste artigo, vamos explorar o que é o WPScan, como instalá-lo e como utilizar alguns comandos úteis para a segurança do WordPress.
O que é o WPScan?
O WPScan é uma ferramenta de segurança de código aberto desenvolvida para o WordPress. Ela é projetada para escanear e identificar vulnerabilidades de segurança em sites WordPress. O WPScan possui um banco de dados atualizado regularmente com informações sobre vulnerabilidades conhecidas e seus respectivos patches. Isso permite que os administradores e desenvolvedores do WordPress identifiquem e corrijam essas vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por hackers.
Instalação do WPScan
A instalação do WPScan é relativamente simples, pois ele é desenvolvido em Ruby e disponibilizado como uma gem do Ruby. Aqui estão os passos básicos para instalar o WPScan no seu sistema:
Passo 1: Verifique se o Ruby está instalado no seu sistema. Você pode fazer isso executando o comando “ruby -v” no seu terminal. Se o Ruby não estiver instalado, você precisará instalá-lo antes de prosseguir.
Passo 2: Abra o terminal e execute o seguinte comando para instalar o WPScan:
gem install wpscan
Dependendo das permissões do seu sistema, talvez você precise usar o comando com privilégios de administrador, como “sudo gem install wpscan”.
Passo 3: Aguarde até que o WPScan seja instalado com sucesso no seu sistema. Isso pode levar alguns minutos, pois a ferramenta precisa baixar dependências e atualizar seu banco de dados de vulnerabilidades.
Comandos úteis do WPScan
Agora que o WPScan está instalado, vamos explorar alguns comandos úteis para ajudá-lo a realizar verificações de segurança no seu site WordPress.
Verificar a versão do WordPress:
wpscan –url <URL do site> –enumerate vp
wpscan –url <URL do site> –enumerate vp
Esse comando irá escanear o site especificado e exibir a versão do WordPress instalada. Saber a versão do WordPress é importante, pois versões desatualizadas podem ter vulnerabilidades conhecidas.
Enumerar plugins instalados:
wpscan –url <URL do site> –enumerate ap
Esse comando irá listar os plugins instalados no site WordPress. Às vezes, plugins desatualizados podem conter vulnerabilidades conhecidas que podem ser exploradas por hackers.
Verificar vulnerabilidades conhecidas:
wpscan –url <URL do site> –enumerate vp –plugins-detection mixed –detection-mode passive –api-token <token>
Neste comando, estamos usando a opção –plugins-detection mixed para detectar plugins e suas vulnerabilidades. O modo de detecção passiva –detection-mode passive é usado para minimizar o tráfego enviado ao site. Certifique-se de substituir <token> pelo seu token de API do WPScan, que pode ser obtido registrando-se no site oficial do WPScan.
Realizar brute force em logins:
wpscan –url <URL do site> –passwords <caminho para arquivo de senhas> –usernames <caminho para arquivo de nomes de usuário>
Esse comando permite realizar ataques de força bruta em logins do WordPress. Você precisará fornecer um arquivo contendo senhas possíveis e um arquivo contendo nomes de usuário possíveis.
Conclusão
A segurança é uma preocupação fundamental para qualquer site WordPress. O WPScan oferece uma ferramenta poderosa para identificar vulnerabilidades e ajudar a proteger seu site contra possíveis ataques. Neste artigo, discutimos o que é o WPScan, como instalá-lo e exploramos alguns comandos úteis para a segurança do WordPress. Lembre-se de sempre manter o WordPress e seus plugins atualizados para evitar vulnerabilidades conhecidas. Além disso, considere implementar outras práticas de segurança, como senhas fortes, limitação de tentativas de login e monitoramento regular do seu site para garantir uma proteção abrangente contra-ataques cibernéticos.