Será que estamos prontos para os desafios da cibersegurança em 2022, para impedir ataques cibernéticos?
Vamos lá, vou explicar…
Do ponto de vista da cibersegurança , 2021 não foi um ano muito bom falando sobre ataques. Portanto o ano está terminando com um aumento recorde de ataques de ransomware.
Organizações em todas as partes do mundo tiveram que fazer esforços incomuns com uma força de trabalho híbrida que apresenta problemas de segurança contínuos decorrentes da pandemia.
Sobretudo com a escassez de habilidades, ataques cibernéticos em infraestrutura crítica e relevância de criptomoedas para cibersegurança, entre outros.
Enfim, quais serão os desafios a superar em matéria de cibersegurança em 2022?
O império do ransomware na cibersegurança em 2022.
Uma análise de pesquisa observou que havia cerca de 640 milhões de tentativas de ataques de ransomware no final de setembro de 2021. Portanto, esse número está previsto para se aproximar de 890 milhões de tentativas até o final do ano.
Nesse sentido quais serão os setores mais vulneráveis ao ransomware em 2022 na cibersegurança?
Como sabemos, o ransomware se tornou uma das áreas de crime cibernético de crescimento mais rápido na história recente. Logo se nota que em 2021, houve um ataque de ransomware a cada 10 segundos.
O número de danos por ransomware em 2021 é estimado em cerca de US$ 32 bilhões em perdas. E, infelizmente, o número de danos causados por ataques de ransomware deve chegar a 299 bilhões por ano até 2030, com ataques a cada 2 segundos.
É importante citar que os relatórios atuais possuem dados diferentes em parte porque muitas das empresas vítimas de ataques de ransomware não relataram tais incidentes. Portanto, é difícil saber os dados exatos das organizações afetadas.
E embora os números gerais possam ter certas variações, é verdade que o ransomware deve explodir na cibersegurança em 2022.
Os setores mais afetados pelo ransomware em 2021.
E se estima que não haverá grandes mudanças nos ataques de cibersegurança em 2022.
Governo: 22,9%
Serviços financeiros: 18,7%
Serviços de saúde: 15,3%
Educação: 12,4%
Tecnologia: 7,9%
Fabricação: 4,7%
Vendas no varejo: 3,1%
Outros setores: 15,0%
Roubo de identidade corporativa.
Embora muita atenção tenha sido dada ao ransomware este ano, uma das tendências que veremos muito mais em cibersegurança em 2022 é a clonagem de sites e problemas de fraude online. Contudo consumidores e marcas estão sendo enganados por ataques cibernéticos gerados no exterior.
Os golpistas têm como alvo marcas conhecidas, sejam eles bancos, empresas de tecnologia ou mesmo criptomoedas. Ou seja, na esperança de que o consumidor não perceba que o link em que estão clicando o leva a um clone do site real. No entanto, pensando que está no lugar certo, o consumidor insere seu login e outras informações confidenciais. Assim levando ao roubo de credenciais, aquisições de contas e problemas maiores.
Combater a clonagem de sites requer um ataque ofensivo. Nesse sentido, as organizações precisarão usar ferramentas de cibersegurança em 2022 para que possam identificar golpes. Portanto, assim que apareça tem que ser parado, antes que alcancem consumidores, funcionários ou outros usuários online.
Os Insiders continuam a ser um alerta para as organizações de cibersegurança em 2022.
Em 2020, os funcionários ficarão em casa para evitar o COVID-19 . Em 2021, muitos funcionários ficarão em casa porque querem algo mais, algo que seus empregos não oferecem.
A cibersegurança que já lidava com a lacuna de milhões de vagas de emprego que em 2022 continua. Sobretudo agora é afetada pela Grande Renúncia em que as pessoas mudam de emprego levando seu conhecimento consigo. Quer seja uma aposentadoria precoce ou uma mudança para empregos e carreiras menos estressantes. Enfim, as organizações terão a tarefa de preencher uma lacuna de conhecimento cada vez maior, e isso deve ser uma prioridade.
Inovação e treinamento dark side
Um ponto crucial a se considerar para cibersegurança em 2022 é a prontidão e inovação dos grupos cibercriminosos para desenvolver, distribuir e executar ransomware . Infelizmente, os criminosos são mais bem treinados e financeiramente motivados para realizar esses ataques.
Os grupos cibercriminosos operam de forma estruturada. Além do fato de que, ao contrário de autoridades e governos, não há burocracia. Então eles compartilham informações, metodologias, ferramentas e tendem a apoiar aqueles que menos entendem das questões técnicas.
Uma vez que o FBI, NSA, Interpol, Europol, ABIN entre outras agências estão à caça de cibercriminosos que atacam grandes corporações, governos ou infraestruturas críticas dos países. Porém os criminosos aproveitaram isso para realizar ataques maiores, mais frequentes e mais sofisticados contra organizações.
Em 2022 na cibersegurança, veremos um aumento exponencial nos ataques de ransomware contra pequenas e médias empresas, especialmente aquelas localizadas no México e outros países da América Latina. Além disso, o modelo RaaS (Ransomware as a Service) permitirá que mais e mais gangues de criminosos operem e aumentem suas operações em diferentes partes do mundo. Ou seja, se estima que a América Latina será uma das regiões mais atacadas em 2022. Quer saber mais sobre RaaS, clique aqui.
Relatos sobre a cibersegurança em 2022.
Tanto a Organização dos Estados Americanos como o Banco Interamericano de Desenvolvimento têm apontado que o cibercrime tem conseguido superar o narcotráfico. Bem como na abrangência quanto em lucros para o qual se projeta que 2022 será um ano complexo para as autoridades do em todo o mundo. Além disso, veríamos cada vez mais alianças entre traficantes de drogas e cibercriminosos.
As piores ameaças cibernéticas, ao contrário do que aparece na mídia e nas redes sociais, não são ransomware , ataques DDoS, engenharia social ou phishing. Contudo, a pior ameaça cibernética é a capacidade dos grupos de cibercriminosos de operar, organizar, atacar, aprender, compreender, compartilhar e estar muito mais bem preparados do que autoridades e governos.
Essa é a verdadeira ameaça: a facilidade com que os cibercriminosos operam no anonimato e aplicam todo o seu conhecimento especializado para realizar atos maliciosos. Portanto compreender como esses grupos de cibercriminosos funcionam é fundamental para detê-los.
Conclusão
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