O hacker do bem será um dos profissionais mais requisitados e bem pagos do mercado de tecnologia na próxima década. Afinal, com o crescente volume de dados pessoais e sigilosos circulando na internet, as empresas vão se preocupar, cada vez mais, em contratar profissionais qualificados para proteger suas informações.
De acordo com dados da Cybersecurity Ventures, empresa líder mundial em pesquisas sobre segurança cibernética, estima-se que 3,5 milhões de vagas de trabalho em cibersegurança serão abertas até o final de 2021. Uma excelente notícia para os profissionais de TI que desejam crescer na carreira!
Esse é o seu caso? Você gostaria de atuar como hacker do bem mas não sabe por onde começar? Quer saber mais sobre essa profissão e como você pode elevar sua carreira? Então continue a leitura e descubra como agem os ethical hackers, como eles podem ser fundamentais para as empresas e de que forma você pode se transformar em um!
Subtítulos:
O que faz um hacker do bem?
Hacker do bem é o especialista em TI que conhecemos como ethical hacker ou chapéu branco. Esse profissional atua legalmente, identificando vulnerabilidades e falhas em sistemas de dados de empresas privadas ou organizações governamentais.
O trabalho principal de um hacker do bem é proteger uma empresa de tentativas de invasões cibernéticas, evitando o vazamento de informações e, até mesmo, prejuízos financeiros.
No caso dos bancos, por exemplo, os ataques cibernéticos aumentaram 238% durante a pandemia de coronavírus, de acordo com a VMware Carbon Black. Além disso, estima-se que até 2021 os ataques hackers trarão ao mundo cerca de US$ 6 trilhões em prejuízos.
Você percebe como é importante que as empresas se protejam de crimes cibernéticos? É exatamente aqui que entra o trabalho do hacker do bem.
Além de instituições financeiras, diversos setores, como a área da saúde, têm sido alvo de ataques virtuais cada vez mais sofisticados. Nesses casos, os cibercriminosos invadem sistemas hospitalares para causar danos diretos na rotina hospitalar, ou roubar dados pessoais e sensíveis de pacientes para futuras extorsões.
Primeira certificação INTERNACIONAL em cibersegurança
Proteção de dados e privacidade na internet ( CSCU | EC-Council)
Hacker do bem e do mal: qual a diferença?
A principal diferença entre um hacker do bem e do mal está no objetivo por trás da utilização das suas habilidades de programação. Por exemplo, o “hacker do mal”, popularmente conhecido como cracker ou hacker black hat, utiliza o seu conhecimento avançado com más intenções.
Esse cracker invade sistemas de segurança de forma ilegal, sem nenhuma preocupação ética, roubando senhas e cometendo fraudes bancárias e eletrônicas. Trata-se do chamado cibercriminoso.
Já o hacker do bem – ou ethical hacker, como preferir – atua como uma espécie de “guarda-costas digital”. Esse profissional trabalha protegendo sistemas de segurança e combatendo crimes cibernéticos utilizando “fogo contra fogo”.
Ou seja, o hacker do bem age detectando vulnerabilidades e falhas em sistemas de dados, preparando a empresa ou organização para se proteger de ataques virtuais.
Como um hacker do bem pode atuar em uma empresa?
Antes de mais nada, é importante ressaltar que para ser considerado um hacker do bem, o profissional deve seguir regras éticas rígidas, respeitando a privacidade de dados. Dito isso, destacamos que a atuação desse profissional se dá pela invasão autorizada de sistemas, com o objetivo de identificar e neutralizar possíveis ameaças.
No caso específico do mercado de trabalho brasileiro para hackers do bem, o cenário é promissor. Só em 2019, o Brasil sofreu mais de 24 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Diante de tamanha ameaça, as empresas têm investido cada vez mais na contratação de profissionais qualificados para “conter” o cibercrime.
Dentro da empresa, esses profissionais investigam a fundo as redes de dados e internet, em busca de possíveis vulnerabilidades. Além disso, efetuam testes constantes nos sistemas, implementam softwares e melhorias de segurança, tudo para proteger as informações e o funcionamento do negócio.
Quanto ganha um hacker do bem?
O salário de um hacker do bem pode chegar a R$ 50 mil no Brasil, dependendo da sua experiência e qualificação. No mercado internacional, especialistas que trabalham para grandes empresas em setores conhecidos como SOC – Security Operations Center (Centro de Operações Especiais) e chegam a ganhar mais de R$ 1,5 milhão por ano.
Também existem plataformas que trabalham com programas de recompensa, os chamados Bug Bounty. Nesses casos, o hacker do bem é pago para invadir legalmente o sistema de uma empresa e investigar a existência de brechas de segurança. Quando alguma falha ou vulnerabilidade é detectada, o ethical hacker recebe uma premiação em dinheiro que pode chegar a centenas de milhares.
Como me tornar um hacker do bem?
Para atuar como hacker do bem e faturar como um profissional altamente valorizado, é fundamental buscar as principais certificações internacionais exigidas pelo mercado de cibersegurança. Essas certificações dão credibilidade aos profissionais, principalmente àqueles que estão começando.
Mas tão importante quanto às certificações é o conhecimento técnico que você possui. Por isso, é importante que você adquira experiência prática em diferentes sistemas operacionais, especialmente o Linux, já que é o principal sistema utilizado para testes de vulnerabilidade e ethical hacking.
Além disso, você deve saber operar a fundo dispositivos físicos, hackeando hardwares e desenvolvendo autonomia para realizar suas pesquisas em cibersegurança. Também deve desenvolver habilidades em técnicas de exploração, testes de invasão e saber exatamente quando aplicar cada um deles.
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